Por: Rafael Guerreiro em November 13, 2018
Como foi a última edição do maior evento de tecnologia do mundo?
Os termos de dimensão, foi, novamente, redefinido com a edição da Web Summit 2018. E se isso não é o suficiente para lhe fazer ir até Lisboa, não aguarde na fila para a próxima edição que promete ser ainda maior, poderosa e absurdamente inovadora.
Parece clichê dizer que a cada ano que passa o maior evento de tecnologia e empreendedores do mundo fica maior.
Ora por ser um evento que de facto atrai milhares de pessoas ano após ano (este ano mais de 75 mil pessoas), ou pelo simples motivo de sabermos que as novas startups estão a crescer e a ganhar asas – porque pernas já não são suficientes e rápidas para descrever a velocidade incrível com que as startups aparecem, crescem, e por vezes se concretizam.
Nesta edição do evento que reúne todos os setores ligados à inovação e ao futuro, não se deixou de falar do “Creative World” e apresentou-se durante os dias de 5-8 de novembro as maiores inovações e ideias concebidas ao redor do mundo.
Entre os tópicos mais falados esteve a Inteligência Artificial, mais concretamente o Deep Learning e a tecnologia Blockchain.
A gigante californiana Google apresentou uma nova plataforma de apoio ao desenvolvimento de aplicações AI que visa disponibilizar e facilitar o acesso da tecnologia aos desenvolvedores e empresas.
Entre os destaques, esteve também a apresentação do novo robô da Hanson Robotics, a empresa responsável pela criação da robô “Sophia”.
O novo companheiro da mesma, “Han” partilhou algumas frases assustadoras criticando os humanos e afirmando que os mesmos “se destroem a si próprios”.
A SlashWeb esteve lá, e para além de participar e apresentar as mais recentes inovações, também nos conectamos a algumas das mentes mais brilhantes do evento, o que abriu muitas oportunidades de colaboração e parceria.
Rafael Guerreiro, CEO e fundador da SlashWeb, juntamente com Rodolpho Brazão, COO e coordenador de inovação da SlashWeb estiveram os 4 dias a compartilhar momentos únicos, dicas da cidade e como aproveitar um ano pós web summit.
Lisboa, a capital da diversidade criativa.
Se Lisboa já acumulava medalhas por ser uma das rotas turísticas mais requisitadas e populares em 2017 (mais de 20 milhões de pessoas passaram por Portugal neste ano, segundo os dados da agência de turismo em Portugal) a Web Summit deu o seu retoque de glamour ao sediar o evento nos próximos 10 anos na cidade, e definitivamente redesenhar o ecossistema de inovação e empreendedorismo como nunca antes vimos.
Segundo Rafael, a maior lição que Lisboa tira de um evento com esta magnitude é de facto o networking promovido pelos cantos da cidade, assim como a quantidade de pessoas que a visitam e que podem eventualmente tornar-se investidores na mesma.
A diversidade que vai da educação à robótica.
Na Web Summit 2018 os temas das startups que apresentaram os seus negócios foram tão diversificados e interligados que era possível ver ideias na área de educação revolucionando modelos tradicionais de ensino com métodos de Inteligência Artificial, Machine e Deep Learning, derrubando as barreiras físicas da cultura e colocando de vez qualquer tema de negócio em conversa direta com a inovação.
Está bem claro para Rodolpho que o propósito das ideias que surgem todos os anos na web summit, entram cada vez mais unidas com a tecnologia e com o micro processamento de dados na criação de novos modelos de negócios mais rápidos e práticos.
Pausas para o café que valem ouro.
Até para a fila de café, na web summit, a oportunidade parecia ocorrer quando dividiam a mesma vontade que startups, investidores, parceiros e grandes empresas partilhavam.
Rafael deixa a dica final: ficar atento ao crachá e improvisar conversas. Não gosta de café? Está na hora de repensar o assunto, pelo menos para a web summit.
1 em 1 milhão, mas que vale mil milhões.
Passa na cabeça de de muitos empreendedores o pensamento de que serão apenas uma startup no meio de milhões. Nós temos uma notícia: sim. É verdade.
Mas temos outra notícia relevante: mesmo sendo uma agulha num palheiro, procure, conecte e aproveite todas as oportunidades do evento.
Faça a sua participação valer mais do que qualquer outra.
Como?
As startups são marcadas e agrupadas por setor, o que provavelmente fará com que tenha vizinhos com propostas de valor semelhantes ou até mesmo iguais às suas.
Ao mesmo tempo que pode parecer pavoroso, abuse disso para aparecer mais que os seus vizinhos ao mostrar a sua ideia sem medo, comunicar com bom e alto tom as suas ideias e não deixar de captar a atenção com qualquer estratégia visual que possa utilizar.
Pode parecer mais um clichê: mas a regra na web summit é a mesma que cá fora: se quer ser visto, precisa de atraír os olhos para sí.
Simultâneo, como o mundo real
Quer ter uma real experiência de simultaneidade?
Esqueça a palavra streaming e ande pelas dezenas de palcos da Web Summit.
Durante o evento ocorrem dezenas de conferências simultaneamente – o que nos impede, fisicamente, de frequentar todas – no entanto é impressionante como é possível condensar e comunicar num tão curto espaço de tempo, a tanta gente.
A dica do Rodolpho é: fazer uma pesquisa prévia e rápida sobre o tema que lhe interessa. Alguns títulos das conferências acabam por não corresponder à real expectativa do tema e o deslocamento entre os espaços faz com que se perca a noção do tempo.
Networking e slow food
Se couber a nós recomendar uma mochila de sobrevivência para a Web summit, nos diríamos: frutas, papel, caneta e cartões, nada mais.
O networking é sem dúvida aquilo que recomendamos ser digerido aos modos de Slow Food e aqui vai o motivo para preparar o papel e a caneta: muitas ideias para o seu negócio vão ser oferecidas e compartilhadas por profissionais experientes.
Como dicas, parcerias e até indicações para o futuro do seu negócio. Aproveite para reflet